Luciana Gomes F. Alves, Pedagoga; Especialista em Psicopedagogia Clínica, Empresarial e Institucional. Especializando em Neuropedagogia Clínica.
No último dia 05/08 aconteceu o Encontro de Formação para Professores sob a responsabilidade da Coordenadora Pedagógica da Educação do Município de Crixás, Cida Soares.
A professora Luciana Gomes (acima), convidada especial, trouxe uma rica palestra sobre o Desenvolvimento Cognitivo da Criança e A Nova Trajetória da Educação Infantil para professores da área.
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O conteúdo ministrado serve de prática avaliativa e considerações aos parâmetros educacionais.
Segue, abaixo, material de apoio usado pela pedagoga para dinamizar e compartilhar seus conhecimentos.
As mãos servem para pedir, prometer,
chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar,
admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar,
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger,
benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever..
As mãos de Maria Antonieta, ao
receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do
famoso revolucionário; MúcioCévola queimou a mão que, por engano não matou
Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos David agitou a
funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos
gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência;
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de
morte!
Foi com as mãos que Judas pôs ao
pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar
a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o
bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto
trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou
uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e
o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os
canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a
arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para
não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as
mãos.
As mãos na agulheta do submarino
levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos
para as alturas como os pássaros.
O autor do "Homo Rebus"
lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a
bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a
primeira linguagem. Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta, acariciando, mostra
a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada a
pena e a cruz!
Modela os mármores e os bronzes;
da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas
eternas da beleza. Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e
piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os
fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a
mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de
felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão
de sua amada;
Jesus abençoava com as mãos; as
mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas
a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar. Com as mãos limpamos
as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida,
quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as
mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a
carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo
pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos
fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos,
ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
E as mãos dos amigos nos
conduzem...
E as mãos dos coveiros nos
enterram!
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